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Prefeitura Municipal de Dirce Reis
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História
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A CIDADE


História do Município

A ORIGEM
A história do município de Dirce Reis inicia-se no século passado, entre os anos de 1816 e 1822, com a descoberta dos índios Kaigangues pelo naturalista August de Saint-Helaire. A luta para a pacificação dos Kaigangues se arrastou até 1912, com a expulsão dos índios que, após lutarem bravamente, foram vencidos. De 1830 a 1840 a expedição de Patrício Lopes de Souza com seu escravo Geremias, tomou para si a posse de 208 mil alqueires que abrangia o território das hoje Comarcas de Santa Fé do Sul, Jales e parte de Palmeira D'Oeste. Na imensidão da fazenda, as terras ficaram praticamente incultas, os meeiros do senhor Patrício que ali viviam, criavam um pouco de gado,e plantavam apenas o necessário para a sobrevivência, o que propiciou em 1912, o início do processo de grilagem de toda a área.

FUNDAÇÃO DO POVOADO
Em 1946, a Cooperativa Agrícola de Imigração e Colonização (CAIC) e uma subsidiária da Companhia Paulista de Estrada de Ferro comprou parte da fazenda e, posteriormente, dividiu em glebas, sendo uma delas o hoje município de Dirce Reis. No ano de 1950, havia um morador nessa redondeza, que atendia pelo nome de Paschoal Bernardes, que possuía 3.500 alqueires de terra. Não tendo o proprietário o conhecimento necessário para a formação de plantio de terra, o mesmo resolveu vender em lotes, pequenas quantidades de terra, para formação dos termos em terras produtivas. O senhor Paschoal Bernardes resolveu vender esses lotes e concluir toda essa venda, na qual deu a fundação de um povoado. O maior proprietário destas terras foi Raphael Cavalin, o pioneiro que iniciou a plantação. Com o tempo, ficou estabelecido um pequeno povoado, onde foram gradualmente vendidas mais terras às pessoas interessadas em cultivá-las. O nome de Dirce Reis deu-se em homenagem à filha do senhor Raphael Cavalin,senhora Dirce Cavalin, e Reis em razão da data de fundação do povoado  no dia de Santos Reis, em  06 de janeiro.

CRIAÇÃO DO DISTRITO
Em 1961, Dirce Reis, já uma grande produtora de café, algodão e arroz, se torna Distrito de Jales. Mais tarde, em 1964, através do Decreto Lei n° 8.092, de 28 de fevereiro de 1964, passa a ser Distrito de São Francisco. Dirce Reis permaneceu como Distrito de São Francisco por trinta anos.

CRIAÇÃO E EMANCIPAÇÃO DO MUNICÍPIO
Em 1990, com a aprovação de um Decreto Lei Estadual, Dirce Reis foi elevada à categoria de Município. Sua instalação verificou se em 1º de janeiro de 1993, com a posse do prefeito, vice prefeito e vereadores que foram eleitos em 03 de outubro de 1992.

DESDE O INÍCIO CONJUGANDO O VERBO CONSTRUIR
Terra boa para plantar, como a que existe no Noroeste do Estado, sempre atraiu gente de todas as partes do Brasil: um agricultor resolve lotear a sua terra e a partir daí começam a vir em peso agricultores de outras regiões do Estado e do País. Além do cultivo da terra, para dela tirar o sustento familiar, o que caracterizava aqueles anos de pioneirismo era a união entre os que já estavam e os que chegavam. Todos eram bem-vindos. Em Dirce Reis não foi diferente. O agricultor Rafael Cavalin, antigo desbravador e pioneiro de muitas outras localidades da região, possuía naquela área, em 1958, uma gleba de 1.400 alqueires. Resolveu lotear sua terra. E para lá foi chegando gente de Palestina, Nova Granada, Votuporanga, Rio Preto, Cedral, Mirassol e também dos Estados do Norte. Todos queriam terra para plantar e, rapidamente, ali se formou um núcleo populacional. Construir era o verbo conjugado diariamente em Dirce Reis: construir casa, construir o cruzeiro, construir a cidade... Dois anos depois - em 1.960 - os moradores erguem o cruzeiro, marco da fundação da vila, no dia 6 de janeiro, dia dos Santos Reis. Como homenagem à sua filha Dirce e aos três Reis Magos, a vila é balizada, por Rafael Cavalin, seu pioneiro e fundador, com o nome de Dirce Reis. Com tal origem, a festa de Folia de Reis, que se realiza, anualmente, todo dia 6 de janeiro, no dia do aniversário da cidade, é uma das maiores festividades do gênero do interior do Estado e que já chegou a reunir, de uma só vez, trinta Companhias de Reis. Em 1.961, Dirce Reis, já uma grande produtora de café, algodão e arroz, se torna distrito de Jales. Mais tarde, em 1964, pela Lei nº 8.092, de 28/02/1964, passa a ser distrito de São Francisco, desenvolvendo o cultivo da uva e a pecuária de corte e de leite, que hoje predominam em suas terras. Outro grande pioneiro da fundação de Dirce Reis é o senhor Osvaldo Ramos, casado com Ignês Borin Ramos, e pai de cinco filhos. Funcionário público aposentado saiu de Cedral na década de 1950 para viver em Dirce Reis. Homem de lutas políticas foi vereador em São Francisco, por nada menos do que cinco vezes, como representante do distrito de Dirce Reis. E começou praticamente sozinho, em 1988, o movimento pela sua emancipação. Naquela época o distrito já dispunha de alguma infra estrutura: havia uma escola, uma creche, um centro comunitário, um posto de saúde e asfalto, além de rede de água e esgoto em boa parte da cidade. Mas faltava o essencial – a independência “Estávamos cansados de ficar sempre em segundo plano nas decisões”, lembra o líder da emancipação. A luta durou até o ano de 1.990, quando foi aprovada a criação do Município, cuja instalação se deu em 1º de janeiro de 1993, com a posse do prefeito, vice-prefeito e vereadores eleitos em 03 de outubro de 1992. Passados cinco anos de sua instalação, a comunidade de Dirce Reis, como na época da sua fundação, participando das decisões que lhe dizem respeito, trabalham com a maior satisfação em prol do desenvolvimento do seu município.
Os Primeiros Representantes - eleitos em 1992
PREFEITO MUNICIPAL: Manoel de Souza, casado com a Sra. Leopoldina de Souza
VICE - PREFEITO: Euclides Benini
CÂMARA MUNICIPAL: Vereadores – Isaias de Souza, João Dutra Ribeiro, José Guilherme de Souza Lima, Anísio José de Oliveira, João Molina Fernandes, Manoel Rodrigues de Souza, Delfim Romero Rios, Donizete Pereira da Silva e Ozélio Brussolo.
ESTE TEXTO É DE AUTORIA DO DEPUTADO EDINHO ARAÚJO, AUTOR DA LEI 651/90 DAS EMANCIPAÇÕES.
Fonte: José Vitorino de Souza
Gentílico: Dircense

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